22 de novembro de 2019 - 23:36

Com forças próprias, o Fluminense pode se afastar do rebaixamento no Brasileirão

Com forças próprias, o Fluminense pode se afastar do rebaixamento no Brasileirão

Até meados de 2013, o Fluminense se mantinha entre os grandes times do Brasil que, ano a ano, se encontravam no mínimo na disputa por uma vaga na Copa Libertadores. De fato, em 2008 o Tricolor bateu na trave em uma campanha em que eles quase levantaram a taça continental pela primeira vez na história do clube, falhando no último estágio em uma disputa de pênaltis contra o time equatoriano LDU que ainda machuca o peito dos torcedores do time carioca.


O estranho é que mesmo nesta época, quando o time ainda era financiado pelas riquezas da Unimed (que, em contrapartida, se beneficiou bastante pela associação com o Fluminense), o clube entrava em “furadas” um pouco inesperadas. A instabilidade do time fez com que ele saísse da disputa pela Libertadores em 2008 para o quase rebaixamento em 2009. Em seguida, vieram três anos de glória, com títulos do Campeonato Brasileiro em 2010 e 2012, e logo depois começou o período de crise perene, com o time se encontrando em disputas contra o rebaixamento desde 2013.


Faz sentido que isso tenha se intensificado com o fim da parceria entre a companhia de planos de saúde e o time de futebol no fim de 2014, após uma longa história de amores e brigas, conforme o relatado pelo Globo Esporte em http://globoesporte.globo.com/. O que era outrora um cenário de glórias constantes e expectativas altíssimas quanto ao rendimento dos atletas no campo, tomou a forma completamente oposta em Laranjeiras. E a adaptação perante essas novas restrições tem sido bem difícil.



O ano de 2019 tem sido peculiar nessa batalha para o Fluminense. A contratação de Fernando Diniz, um técnico jovem e com ideias frescas em comparação ao resto do cenário nacional, começou de forma bem promissora. Dentre os grandes do Rio, o Fluminense foi o único que conseguiu vencer o Flamengo durante a temporada atual, muito graças às táticas de Diniz, que surpreenderam – e muito – os rubro-negros no Maracanã no começo do ano.


Entretanto, a fórmula de Diniz tem muitas falhas, e elas ficaram bem claras para um time com elenco não tão forte quanto o do Tricolor neste ano. Apesar da criação de um volume enorme de chances, o time pecava bastante em convertê-las em gol. E o lado defensivo também não era dos melhores, levando o time a derrotas até surpreendentes como o 1 a 0 sofrido contra o CSA no Campeonato Brasileiro em pleno Maracanã.


Esses episódios levaram à saída de Diniz, com a entrada de Oswaldo de Oliveira no seu lugar. O veteraníssimo técnico de futebol logo se mostrou não muito capaz de liderar os esforços contra o potencial rebaixamento do Fluminense e foi demitido para que o assistente Marcão entrasse em seu lugar. Uma receita que raramente dá certo para as chances de uma escapada do rebaixamento, como mostram os prognósticos contidos em https://www.betfair.com/br.


A batalha contra a queda tem sido bem acirrada, ainda que nivelada por baixo por conta da má fase que tanto o Fluminense quanto seus rivais têm passado. É um desenvolvimento até esperado uma vez que o “atoleiro” do rebaixamento é conhecido por causar problemas até de ordem mental nos atletas, técnicos e tantos outros envolvidos nessa luta.


E, para o Fluminense, talvez seja algo até mais difícil do que para clubes como o Cruzeiro, que nunca foi rebaixado, e o rival local Botafogo, que foi rebaixado em 2014. Isso porque o Tricolor tem em seu histórico o trauma da queda para a terceira divisão do campeonato nacional durante a década de 1990. O título do torneio em 1999 traz boas memórias entre os envolvidos, como admitido pelo ex-técnico Carlos Alberto Parreira no programa Boleiragem da SporTV, conforme reportado em https://sportv.globo.com.


Entretanto, a volta do Fluminense à Série A acaba tornando o time um grande alvo de torcedores rivais até de outros estados, que esperam ansiosamente pela sua queda – vendo esta como forma de pagar uma “dívida histórica”.


Mas isso é o de menos para o Fluminense e seu torcedor, que querem fugir, mais uma vez, de um episódio desses. E tudo depende de o Tricolor angariar forças o bastante para conseguir se levantar com as próprias pernas, antes que isso seja tarde demais.



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