Duque de Caxias | 28 de fevereiro de 2018 - 15:04

“Intervenção federal não resolve problema da violência no estado do RJ”, diz Pansera

Baixada Fácil

“Intervenção federal não resolve problema da violência no estado do RJ”, diz Pansera

Na polêmica votação sobre a intervenção federal na Segurança pública do Rio de Janeiro, ocorrida no dia 19/02, na Câmara, o deputado Celso Pansera votou contra a ação defendida pelo governo, por considerar que “a intervenção improvisada cuida do sintoma e não da causa da violência”. Morador da Baixada Fluminense, uma região amedrontada pela violência, o parlamentar ressalta a necessidade de reestruturação das forças de Segurança do estado com planejamento estratégico.


“Há mais de um ano estamos insistindo com o Governo Federal pela criação de uma força-tarefa que envolva as equipes da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, do Ministério Público e de várias instâncias do Judiciário para trabalhar com ações de enfrentamento ao tráfico de drogas e armas, por meio de um programa de longo prazo para combater a violência e reestruturar as forças de Segurança”, diz o parlamentar.


Para o deputado, a ação é “cortina de fumaça” para o fracasso previsto na Reforma da Previdência, além de uma tentativa desesperada do governo impopular de Temer entrar no jogo eleitoral, conforme disse em entrevista ao jornal O Globo (link) de terça-feira, dia 20.


“A intervenção federal não resolve o problema da violência no estado do Rio de Janeiro. O combate à violência também é feito com investimentos no Social, na Educação, na Saúde, na Ciência e Tecnologia”, defende Pansera.


Para o deputado, forças de Segurança precisam atuar em diferentes frentes


Uma das considerações que Pansera tem feito é sobre a atuação das forças de Segurança do estado e da União, que, para ele, deve ser em frentes diferentes, de maneira planejada e estratégica, potencializando a ação.


“As forças armadas detêm tecnologia e experiência para atuar nas fronteiras que são vias de entrada de drogas e armas no estado. Já a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, o Ministério Público e o Judiciário têm que atuar na investigação e estruturação dos processos, definindo as ações dentro da institucionalidade, articulando as forças de Segurança do estado com as da União”, considera o parlamentar.


Vale ressaltar que dias antes ao anúncio da intervenção militar no Rio de Janeiro, em 7 de fevereiro, o deputado se pronunciou na Câmara sobre a questão da Segurança pública. Veja o vídeo publicado em seu Facebook: vídeo



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