17 de julho de 2017 - 18:57
A Caverna
Tudo o que se vive é dilema
A carne, o espírito, o poema
Nadam sincopados os vis grafites
Estalactites dizem: não trema
Pois toda caverna é um automóvel
Que leva o senso e o inflável
A um patamar superior, louco
Onde tudo ou quase nada é pouco
Assim o poeta talvez xamã
Chama na roda a rosa do amanhã
Flor surgida no sonho de criança
Manos humanos: esperança vã
Todavia, toda a via se expande
A poesia faz-se aqui. Ou onde?
A carne, o espírito, o poema
Nadam sincopados os vis grafites
Estalactites dizem: não trema
Pois toda caverna é um automóvel
Que leva o senso e o inflável
A um patamar superior, louco
Onde tudo ou quase nada é pouco
Assim o poeta talvez xamã
Chama na roda a rosa do amanhã
Flor surgida no sonho de criança
Manos humanos: esperança vã
Todavia, toda a via se expande
A poesia faz-se aqui. Ou onde?
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