NACIONALISTAS SEM NACIONALISMO
Demétrio Sena - Magé
O falso nacionalismo dos bolsonaristas está no bolso. Aquele patriotismo acirrado, a suposta paixão bufona pelo Brasil caíram de uma vez no breu. Neste momento, Bolsonaro e bolsonaristas lideram uma campanha para que os Estados Unidos governem o Brasil. E isso, até os eleitores mais lúcidos da direita condenam. Os insanos foram à procura do auto declarado imperador ou xerife, pedir intervenção. Filho mimado e pai foram se agarrar às barras da saia norte-americana e pediram interferência nas questões políticas e jurídicas do país para, mais uma vez, tentarem um golpe que os devolva ao poder.
"É culpa do Lula!", dizem uns, porque Lula não quer baixar a cabeça (e as c@lças) para o domínio estranheiro. Não quer abrir mão da soberania nacional, da nossa liberdade e da democracia que pauta nossas leis. O verde-amarelo do r&banho foi substituído pelas cores da bandeira norte-americana, e não me assustarei se todos aqueles vândalos do oito de janeiro forem, liderados às ocultas pela família Bolsonaro e seus penduricalhos mais próximos, fazer plantão nas portas dos quartéis dos Estados Unidos, com pedidos de que arrebentem nosso país.
Não vai acontecer. O máximo que Trump pode fazer é brincar de tarifação intimidatória. A única guerra possível a declarar é comercial e diplomática. Tirem seus cavalinhos da chuva, porque os Estados Unidos não lançarão mísseis contra o nosso país, e não adianta pegar carona em parachoque de caminhão, rezar aos pneus, pedir ajuda aos alienígenas nem defecar em público. E ó: se Lula já tinha chance de ser mais uma vez eleito, o próprio bolsonarismo aumentou mais ainda essa chance. Afinal, aqueles eleitores de direita um pouquinho mais pensantes desistiram do inelegível; inominável; ininteligível; insano.
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Respeite autorias. É lei