"Nem uso mais o Feice"
Demétrio Sena - Magé
Há pessoas tão fúteis, que desperdiçam mais tempo de suas vidas tentando provar que não são fúteis, porque "nem usam mais o Facebook", do que desperdiçariam usando diariamente. E por horas (se é que realmente não usam às escondidas, para vigiar o que determinadas pessoas andam publicando).
A nossa futilidade - ou não - vai muito além da prática ou não prática de manter perfis ativos em redes sociais. Há perfis profundos e rasos; utilizados em questões relevantes e não relevantes. Com temáticas inteligentes e imbecis. Compartilhamentos e leituras de notícias falsas e verdadeiras, o que é um desafio para quem não se deixa enganar facilmente.
Redes sociais, sites, blogs, livros, revistas, emissoras de rádio e de tevê podem ser fúteis, vazios e também profundos; interessantes. A forma de utilização das telas grandes ou pequenas, das páginas eletrônicas ou de papel é que determina quem é ou não fútil. Como existem perfis em redes, também existem livros e revistas idiotas... palestras infundadas... discursos ocos, aulas empoladas de terraplanismo e conselhos especializados completamente sem fundamento.
A desqualificação do outro, porque usa esta ou aquela ferramenta de comunicação, informação, entretenimento e leitura é algo muito imbecil. Em todos os canais da sociedade, rodas presenciais ou on-line, existem questões que valem ou não fomentar. Valham ou não, todos têm seus direitos.
Somos livres para interagir consensualmente sobre qualquer assunto. Dos mais consistentes aos mais levianos. Livres, até, para para falarmos de assuntos tão idiotas quanto esse conflito entre ter ou não ter; usar ou não usar as redes sociais. O mundo está cheio de patetas, dentro e fora do "Insta"; "Feice"; "X"...
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Respeite autorias. É lei